Retomamos a rubrica “3 propostas fotográficas às quintas-feiras.” Iniciamos o mês de Setembro com a proposta de 3 livros, diferentes entre si, mas que merecem a nossa atenção.
Para ler, sugerimos:
Em “O Fotográfico“, Rosalind Krauss ataca a fotografia. Primeiro, demonstra que é erróneo pensar a fotografia a partir dos critérios históricos e taxinómicos que são utilizados na pintura (o universo da fotografia é o do arquivo, não o do museu, e é impossível entender a obra de Atget se antes não se leva em consideração este fato). Segundo momento lógico: define a fotografia como um campo artístico específico. A refutação da flutuante categoria de estilo mediante a intervenção da noção de escritura permite uma reelaboração estratégica e funcional da produção fotográfica do século XX; a “nova objetividade” da Bauhaus e a “beleza convulsiva” do surrealismo adquirem, a partir desse momento, sentido uma em relação à outra. Terceiro momento lógico, e sem dúvida o mais importante: a fotografia passa a ser um modelo teórico ou chave de leitura que perde seu caráter empírico, pois permite uma reflexão crítica sobre determinados movimentos do século XX. (in FNAC.PT)
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Para ler, sugerimos:
Erosão é o livro que reflete o trabalho individual de Nelson d’Aires para o projeto coletivo DR 2012 da KameraPhoto.
O seu trabalho fala dos portugueses que sofrem com a austeridade originada pela crise económica europeia. Ao mesmo tempo, o Memorando de Entendimento que Portugal assinou com a troika é publicado com o livro.
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Para ler, sugerimos:
Em Luxury Bound, Jorge Molder reúne o essencial de toda a sua obra fotográfica, nomeadamente a que esteve em exposição na Bienal de Veneza. Com textos de John Coplans e Ian Hunt, e coordenação editorial de Delfim Sardo. (livro não disponível nas livrarias)
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Movimento de Expressão Fotográfica, 3 de Setembro de 2015.